

Seu trabalho é bem diferente do de outros repórteres que lidam com celebridades: você não os pressiona nem finge ser quem você não é para conseguir uma entrevista?
Eliciane: Por incrível que pareça isto nunca ocorreu comigo. Jamais precisei deixar de ser eu mesma para conseguir alguma entrevista exclusiva, seja ela personalidade política ou artística. As entrevistas que fiz nestes anos todos se deram devido ao ótimo relacionamento que tenho com a imprensa e os artistas em geral.
Qual celebridade você adoraria entrevistar, mas ainda não teve oportunidade?
Eliciane: O Brasil é um país rico no meio artístico. Temos grandes artistas e produtores. De renome. Mas vou citar dois deles que admiro como pessoa e profissional que és: a atriz Regina Duarte e o cantor Milton Nascimento.
Você entrevistou os Paralamas do Sucesso e Martinho da Vila isso foi no começo da sua carreira?
Eliciane: Antes de chegar até aqui percorri um longo caminho na mídia impressa no Vale do Paraíba. Iniciei minha carreira como repórter geral, fazendo pequenas entrevistas no “Jornal Diário do Vale”, até chegar a repórter policial, onde obtive grande reconhecimento.Foi um momento marcante na minha carreira, do qual aprendi e muito.Passei também pelo jornal “Vale Paraibano”, Jornal da Casa-Própria e a Revista Eletrônica Vejo São José. Além disso, tive um grande prazer em assessorar por alguns anos o fundador da Associação dos Mutuários no Brasil, Dr.João Bosco Brito da Luz.
Para o jornalista qual a reportagem de grande risco na profissão?
Eliciane-Como qualquer outro trabalho, o jornalismo impera diretamente com a notícia e acho que somos responsáveis por informar aos leitores a veracidade do fato. Na época que fui repórter policial, não media esforços para estar “in loco”, transmitindo aos leitores a notícia exata do acontecimento, mesmo sendo durante um tiroteio, assalto com reféns, acidentes trágicos que nos colocavam dependendo da situação em risco. Perdi a conta dos perigos que passei neste período, mas a paixão pelo jornalismo era bem maior que o medo e qualquer outra coisa que pudesse ocorrer durante uma reportagem.
Em 13 anos trabalhando como repórter, qual foi o momento mais difícil na sua profissão?
Eliciane-Acredito que tenha sido no início da carreira, quando trabalhava durante o dia e fazia a Faculdade em outra cidade no período da noite. Tudo era muito desgastante, mas valeu a pena todo este esforço. Um outro momento complicado, foi quando fiquei um tempo fora da mídia, e aí percebi o quanto amava a minha profissão.Nunca desisti, continuei escrevendo meu livro até voltar a loucura nos bastidores da notícia.
Você acredita que o jornalismo em internet ainda vai crescer muito, até por ser um meio que combina a instantaneidade de rádio e TV com a verticalidade da mídia impressa?
Eliciane-Ao meu ver sim, pois a modernidade esta aí. Hoje em dia comparado à 10 anos atrás, poucas pessoas tinham acesso a internet e nos tempos atuais grande parte delas utilizam dela para seu trabalho, pesquisas,entretenimento etc.Digamos que esta é uma escolha alternativa para quem prefere conferir as notícias sem sair de casa ou do trabalho.
No sentido profissional, a chance de trabalhar em diversos meios não poderia ser mais bem-vinda, até porque o jornalismo on-line pode ser mais autoral do que determinavam os manuais de redação clássicos?
Eliciane-Acredito que o jornalismo on-line é apenas mais uma opção para quem esta no mercado de trabalho.Podemos dizer que no início era mais difícil de ser aceito, mas a tendência na minha opinião é do jornalismo on line crescer ainda mais, além é claro, dar oportunidade aos profissionais da área mostrarem seu trabalho.Independente da linguagem, a notícia é a mesma.
Você concorda com a perspectiva do fim dos diários em papel?
Eliciane-Mesmo com toda a modernidade da informática , onde a notícia é passada a nós via internet, ainda acho que a mídia impressa tem sua grande importância na história da comunicação. Os diários em papel tem o seu valor e no fundo acredito que possa diminuir sua tiragem, mas jamais acabar.
Você me falou que esta escrevendo um livro. Esse livro vai mencionar alguma coisa em relação a sua profissão?
Eliciane-Esta obra que estou escrevendo é um livro de poemas e pensamentos... que ainda não decidi qual título darei a ele. Neste contexto estarei retratando histórias de amor vividas e sonhos que qualquer ser humano idealiza para a sua vida. Poderei quem sabe mencionar algo à respeito, mas já tenho planos para daqui uns dois anos escrever sobre a paixão de ser repórter.
E quando vai ser a publicação do livro de pensamentos e poesias?
Eliciane-Como todos sabem é difícil hoje em dia lançarmos algo, sem apoio de patrocinadores e colaboradores. Tudo exige um investimento. Mas estou confiante que até julho do ano que vem ele estará sendo rodado e pronto para ser lançado.
Para finalizar quem é Eliciane Alves?
Eliciane-É uma mulher idealizadora, sonhadora, que não mede esforços para concretizar algo. Sempre voltada a ajudar as pessoas com sua simplicidade não admite mentiras nem falsidades.Tenho uma personalidade forte, odeio qualquer tipo de violência ou agressão que possa ferir ou magoar alguém. “Acho que a decepção é uma das piores coisas que podemos sentir”, mesmo assim acredito num mundo melhor Sou grata pela educação que tive de meus pais e por isso amo a vida, meus amigos, minha família e o meu trabalho.
Um comentário:
Bom dia! fiquei maravilhada com sua
autênticidade e seu jeito de ser
verdadeiro diante dos fatos que apresenta perante a sociedade levando sempre a notícia de uma forma eficaz e simples. parabéns por vc existir,meus cumprimentos e
te desejo sempre o melhor em sua vida.Deus abençoe vc.amém...
Postar um comentário